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O legado do Rio


No dia 29 de outubro recebemos aqui em nossa escola, Claudia Grangeiro da Silva Castro, arquiteta funcionária da prefeitura alocada atualmente na Empresa Olímpica Municipal, órgão responsável por coordenar a execução das atividades e projetos municipais relacionados à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.


O foco de sua apresentação foi apresentar o que ficará de legado após os Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro. Desde 2009, quando a cidade foi eleita como sede do evento, vem sendo realizados vários projetos com o objetivo de serem utilizados não só durante, mas também depois. A prefeitura junto com a iniciativa privadas tem feito tanto obras de infraestrutura quanto obras que visam gerar lucro posteriormente, o que geraria empregos e receitas para a cidade como um todo. Podemos citar como exemplo da primeira, obras de saneamento básico em partes da cidade que não tinham acesso à rede de esgoto. Como exemplo da segunda podemos citar o campo de golfe da Barra da Tijuca construído através do sistema de Parceria Público-Privada (PPP).


Com exceção do Centro aquático, que será desmontado e reutilizado, todas as obras serão reaproveitadas sem grandes adaptações, como o Porto Maravilha, o Centro de Operações do Rio, o Centro Integrado de Comando e Controle, o Parque Olímpico, a Arena Olímpica, o Parque de Madureira, a Praça Mauá e o Parque de Deodoro.


Durante a realização do evento a chegada aos locais será apenas via linhas de ônibus e outros transportes públicos, entre eles o BRT, VLT, BRS, Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e o metrô linha 4, que estão previstos para estarem prontos para os Jogos. Além disso foram feitas obras para a melhora do fluxo do trânsito, como a obra do túnel do Joá, que terá 5km, dois novos túneis, duas pistas novas e uma ciclovia. Do dia 5 a 21 de agosto todas as escolas da cidade estarão de férias, também por função do trânsito.


Um dos objetivos da prefeitura é criar uma maior integração entre as diferentes zonas da cidade, criando o Parque de Deodoro na Zona Norte e o Parque de Madureira, no qual estão locados os Aros Olímpicos. Os dois serão reutilizados como áreas de lazer para a população local.


O Rio terá que adaptar-se para os vários turistas que iremos receber, porque uma Olímpiada equivale a 40 Copas do Mundo em uma única cidade. Além disso, enquanto na Copa do Mundo havia uma só modalidade esportiva (Futebol), nos Jogos Olímpicos serão 65 e enquanto apenas um estádio foi utilizado em 2014, agora 33 instalações esportivas serão utilizadas..Por isso, a Cidade Maravilhosa melhorará a sua rede de hotelaria, tendo que aumentar o número de leitos para chegar a 37.000 até o ano que vem.


Uma grande preocupação do cidadão carioca é se tudo ficará pronto a tempo, mas, segundo a entrevistada, a prefeitura entregará as obras no prazo prometido. Portanto, podemos dizer que o Rio terá mais visibilidade no mundo e uma melhora em sua infraestrutura, que permanecerá até depois dos tão esperados Jogos Olímpicos de 2016.


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