Transporte público em mudança
- olympiando
- 29 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Como todos sabem a Olimpíada de 2016 será sediada, na cidade do Rio de Janeiro. Para conseguir receber tantos turistas, a cidade teve que passar por várias obras de infraestrutura, como por exemplo: BRT, VLT, metrô entre outras.
O BRT foi, talvez, uma das soluções encontradas para melhorar a mobilidade, na cidade maravilhosa. Conforme o site oficial do BRT Rio: “O BRT vem da sigla em inglês que significa Transporte Rápido por Ônibus. Na prática, representa um transporte articulado que trafega em corredor exclusivo e, por isso, é uma alternativa mais rápida de viagem para os passageiros.”
Mas será que o BRT funciona da maneira prometida?
Já lemos diversas notícias negativas sobre o funcionamento do BRT como crianças sendo atropeladas ou dificuldades no trajeto da Transoeste devido à lotação dos vagões. Esse meio de transporte prometia ser eficiente e diminuir o tempo de trajetos como Barra até Madureira, mas essa promessa parecer ser apenas mais uma que não será cumprida.
Outra obra prometida e esperada para melhorar a locomoção de tantas pessoas foi a do Metrô. Mas devido a dificuldade de implantação do mesmo e os altos custos das obras, o BRT surgiu como uma medida paliativa, numa tentativa de melhorar o transporte público, enquanto o metrô, não fica pronto.
Porém, devido à crise financeira do Estado, a finalização desta obra, nos locais em que já foi iniciada, ainda corre o risco de não serem completadas a tempo para o grande evento. Causando assim problemas na logística dos jogos, uma vez que a cidade estará recebendo um número grande de turistas e precisará de meios de transporte eficazes para dar conta do fluxo de pessoas.
Outra grande obra que visa melhorar a circulação dentro da cidade é o famoso VLT. A sigla significa “Veículo Leve sobre Tilhos”, consiste basicamente em um pequeno trem. O VLT liga o centro à região portuária do Rio de Janeiro.
Quando o “bonde moderno” estiver circulando pelo trajeto previsto inteiro, serão 28 Km com 32 paradas e a capacidade de transportar 300 mil pessoas por dia. A distância média entre cada ponto será de 400 metros e os trens passarão a cada 6 minutos. A obra ainda não está completa, mas o custo total do projeto está estimado em 1,157 bilhão de reais.
O VLT será inaugurado em três fases. A primeira já está funcionando ligando a Praça Mauá ao aeroporto Santos Dumont. O circuito completo só entrará em operação no ano que vem. Durante o primeiro dia de circulação do novo meio de transporte, houve uma queda de energia em uma das linhas que estava próxima ao aeroporto, fora isso, funcionou perfeitamente. A tarifa para utilizar o VLT é de R$ 3,80 e pode ser paga com o Bilhete Único.
Essas grandes obras em nossa cidade com certeza geram uma certa confusão ao início e demandam um processo de adaptação por parte da população. Esperamos que as modernizações sejam mantidas com a devida manutenção após o término dos Jogos Olímpicos pois se não forem, será mais dinheiro jogado fora para impressionar os “gringos”.
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